Não é de hoje que o vereador reeleito Luiz da Feira (PROS) e o empresário Elias Tergilene, do Consórcio que administra o Shopping Popular, trocam bicadas. Novo capítulo nesta terça-feira (8), na Câmara Municipal.
Presente a uma reunião promovida por Tergilene, o vereador, que é proprietário de boxe no Shopping Popular, não teve permissão para se pronunciar, durante o encontro. “Eu estava lá, pois tenho um ponto. A reunião contava com umas 500 pessoas. Pedi a palavra, mas ele não deu", protestou.
Tergilene, segundo Luiz, teria dito que "camelô não tinha a palavra lá”. O vereador cobra do prefeito Colbert e do secretário Antônio Carlos Borges Júnior (Desenvolvimento Econômico) atuação "em defesa dos interesses da classe": “O empresário disse que o secretário não manda nada lá”, disparou.
Ele lembra que o equipamento foi construído em regime de Parceria Público-Privada e a Prefeitura, além de entrar com R$ 13 milhões, cedeu o terreno para a construção, no intuito de abrigar 1.800 vendedores ambulantes que se encontravam nas ruas do centro da cidade.
De acordo com Luiz da Feira, em matéria veiculada no site Acorda Cidade o empresário ameaça tomar os boxes dos vendedores que não têm condições de equipar o ponto. “Quantas vezes eu disse que 80% dos camelôs não têm como gastar R$ 3, 5 mil nessa despesa?", reclama.
Como a permissão para Tergilene explorar o espaço é de 30 anos, haverá muito tempo para os dois se acertarem.
Sabemos que os dois lados tem pontos certos e pontos equivocados. Mas esse empresário passa uma arrogância gigantesca. Ele realmente se acha dono do local. Foi construido 100% com dinheiro dele? Arrogante ao extremo este cidadão