A antipatia pelo empresário Elias Tergilene só cresce na Câmara Municipal. Até mesmo o líder do Governo Municipal na Câmara reforça a proposta de que os vendedores estabelecidos no empreendimento devem ingressar na Justiça para garantir o pagamento do condomínio na ordem de R$ 28,00 por metro quadrado de cada boxe.
Em pronunciamento na Câmara, o vereador Marcos Lima (DEM) disse que não há outra alternativa aos antigos camelôs, transferidos do centro da cidade - principalmente do calçadão da rua Sales Barbosa - para o equipamento, construído em Parceria Público-Privada entre a Prefeitura e o Consórcio Feira Popular.
A ideia de acionar o presidente do consórcio, Elias Tergilene, partiu do vereador e advogado Roberto Tourinho (PSB), uma vez que o Governo teria determinado o valor condominial, publicado no Diário Oficial Eletrônico do Município, mas o empresário, por conta própria, está exigindo R$ 40,00 por metro quadrado. "Caso insista, os vendedores devem entrar na Justiça com uma ação por danos morais e materiais. Quanto à Prefeitura, jamais vai ser conivente com essa situação”, argumenta Marcos.
O líder governista votou favorável à moção de repúdio que a Câmara aprovou esta semana contra Elias Tergilene.